RESULTADO DO CONCURSO INTERNACIONAL DE DESENHOS PROMOVIDO PELO LIONS INTERNACIONAL COM O TEMA "JUNTOS SOMOS UM"...

 

LIONS INTERNACIONAL - CONCURSO INTERNACIONAL DE DESENHOS "JUNTOS SOMOS UM"...

Tendo sido jurado desse importante concurso internacional, divulgo aqui o resultado final em nível de Brasil. A criança vencedora é uma menina do estado do Piauí. A primeira fase da escola dos desenhos deu-se há um mês, no Colégio Santa Teresa de Liseux, onde se escolheu desenhos de todo o Nordeste. Ontem, no SESC - Rio Branco, foram escolhidos desenhos entre todos os participantes em nível de Brasil. O evento é promovido pelo Lions Internacional. Participaram 600 mil crianças de vários países, com idade 8 a 13 anos de idade. Em fevereiro sairá o resultado geral nos Estados Unidos. O evento contou com diversas autoridades civis, militares e eclesiásticas, além da imprensa local. parabenizo a todos os participantes e agradeço aos Lions pela confiança nessa missão de grande responsabilidade...





















EMPATIA E ALTRUÍSMO ENJAULADOS ANTE O ÓDIO SOLTO...

 


O caso traumático do jovem Gerson de Melo Machado, de 19 anos, apelidado de “Vaqueirinho de Mangabeira” – que invadiu a área de uma leoa, foi atacado e morto por ela no último domingo – impactou o Brasil. As redes sociais ainda estão sob os efeitos disso. Mas o que me faz escrever é a perplexidade diante dos comentários assustadores que tenho lido nas redes sociais sobre essa fatalidade. Não sei como há tanta gente má no nosso país. Antes, eu pensava que a pandemia da Covid-19 tornaria as pessoas mais humanizadas, mas me enganei. Não sei o que houve, pois, se o demônio é tudo isso que dizem, ele encontrou incontáveis clones no nosso país. Haja gente má.

Esse rapaz era esquizofrênico e tinha deficiência mental. Funcionários públicos que lidavam com ele são unânimes em dizer que ele era uma criança de cinco anos em um corpo de dezenove. A mãe e a avó são esquizofrênicas. Gerson nasceu em um lar de extrema pobreza, vivia entre a rua e o seu barraco, passou muita fome, apanhou muito na rua e em casa.

É certo que, uma semana antes de sua morte, ele havia sido preso duas vezes em menos de uma hora: a primeira por tentar danificar dois caixas eletrônicos de um banco; a segunda, por arremessar um paralelepípedo e quebrar o vidro de uma viatura da polícia. Também há registro de que, em janeiro de 2025, ele danificou o portão de um centro de ressocialização juvenil (um antigo espaço em que esteve internado), o que resultou em intervenção policial. O diretor de uma penitenciária local declarou à imprensa que “Vaqueirinho não conheceu outra vida senão a prisão”, com dez apreensões na adolescência e seis na maioridade - o que soma as “16 passagens”.

Particularmente, acho que todo marginal deve ser julgado e punido na forma da legislação vigente, mas não há como classificar como marginal uma pessoa cuja mente, segundo as próprias autoridades, equivalia à cognição de uma criança de cinco anos. Quem, em sã consciência, atiraria um paralelepípedo em um caixa eletrônico e outro no carro da polícia? Na verdade, Gerson foi aquela criança que nasceu e cresceu ouvindo da mãe e dos parentes as frases típicas desses lares miseráveis, como: “ele é doente”, “ele é doido”, “ele tem problemas mentais”, “ele não sabe nada”, “ele não aprende”, “ele não evolui”, entre outras sentenças afins. Gerson não foi provocado a evoluir cognitivamente; foi provocado a pensar que era burro, que não aprendia, que era doido e tudo mais.

João Pessoa inteira conhecia o “Vaqueirinho de Mangabeira”. Era uma figura popular. Para muitos, era um brinquedo, uma diversão, objeto de chacota. Obviamente, havia meia dúzia de pessoas que, por empatia e altruísmo, o tratavam bem, o alimentavam, conversavam com respeito, davam conselhos e o ajudavam. Mas a maioria o via como os reis viam os bobos da corte: um brinquedo que servia de mangação (como diz o povo nordestino).

Esse rapaz vivia atormentado pelo lar desajustado, pela falta de alimentação adequada e, pior, pelas reações da esquizofrenia. É quase certo que ele foi a esse encontro com a leoa tomado pelas vozes da própria doença. Ele dizia que seu sonho era ir para a Àfrica domar leões.

Uma funcionária pública do Conselho Tutelar - uma das poucas pessoas que eram seu porto seguro - declarou que, desde criança, sua vida foi pautada por desajustes e crises decorrentes da esquizofrenia. Sua realidade era tão conhecida que há vídeos dele na internet, registrados em situações diversas e pitorescas nas ruas de João Pessoa, inclusive quando ainda criança. Todos sabiam da realidade do Vaqueirinho de Mangabeira, mas ele era invisível quando o assunto era tratamento médico, socialização e respeito por parte das pessoas comuns. Agora me recordo de quando Michael Jackson gravou um clipe no Rio de Janeiro e ouviu de uma moradora a frase providencial que roubou a cena: “Michael, eles não ligam pra gente!”. E Michael deixou a frase no clipe. Isso é um clássico. Quem “ligou” para o Vaqueirinho da Mangabeira? NINGUÉM!

Num país em que assistimos a tantos crimes terríveis cometidos por gente do colarinho brando (políticos, pastores, padres, funcionários públicos etc) como chamar de bandido uma criatura cuja mente era igual à de uma criança de cinco anos? O que o Vaqueirinho roubou? NADA! A destruição do patrimônio histórico de Brasília foi menor do que a avaria causada em um carro da polícia e em um caixa eletrônico por um rapaz de mente infantil? E o que dizer quando reconhecemos que os “crimes” desse rapaz se deram por desajustes mentais e jamais por má índole ou instinto criminoso?

O que vejo é falta de empatia e altruísmo. Quase todos preocupados com a leoa, aplaudindo a morte de um ser humano - quase uma criança - como faziam no Coliseu, onde pessoas eram atiradas aos leões enquanto uma multidão se divertia. Se esse jovem estivesse normal, não faria tamanha insanidade. O animal merece cuidado, sim; afinal, nasceu ali, era o seu habitat. Ela o matou por instinto. Estrangulou, não o predou. Mas só se viam execrações por parte de seres humanos cujos feitos não os diferenciam do que sabemos sobre o demônio. Aquele menino poderia ser seu filho, seu irmão, seu parente... e aí? E se fosse? Você aplaudiria?

Qualquer pessoa pode nascer com esquizofrenia ou com deficiência mental. Esse rapaz não teve culpa de nada - nem dos “crimes” que praticou, nem da invasão ao espaço da leoa. Sua morte foi a culminância de uma longa história: um Estado omisso, moroso e burocrático, e uma sociedade má, que zomba dos outros, que não se coloca no lugar dos outros e que não é capaz de - mesmo podendo - ajudar alguém. Essas pessoas são más. São hipócritas. Não têm nada de cristãs, pois um cristão tem compaixão, piedade, respeito e amor ao próximo. A base do cristianismo é EMPATIA e ALTRUÍSMO.

Enfim, para mim, essa fatalidade - por incrível que pareça, quase no Natal - convida os desumanos e insensíveis a sentirem EMPATIA e a agir com ALTRUÍSMO. Olhem ao seu redor. Há muita gente precisando de um pão, um remédio, uma fralda, um saco de carvão; uma orientação, um esclarecimento, uma visita ao abrigo, enfim, daquilo que temos em abundância em nós e nossas casas. Há muita gente precisando de calor humano, amor, respeito, acolhida, diálogo, uma simples conversa... Há pessoas que se sentem bem com um simples “bom dia”.

Perdão, mas, se você se diz cristão e atira pedras num rapaz como o Vaqueirinho, você não está precisando de igreja e tampouco de uma Bíblia. Você está precisando de uma jaula...

ACTA NOTURNA - DOM JOÃO ISAÍAS DE MACEDO - UMA HISTÓRIA QUE NÃO ESTÁ NOS LIVROS

Maria das Graças Peixoto de Macedo

Aproveitando a data da emancipação política de Parnamirim, que se dá no próximo dia 17 de dezembro de 2025, eis um retalho histórico...

FAMÍLIA ISAÍAS DE MACEDO

Essa família instalou-se na região de Parnamirim em meados da década de 20, antes mesmo do surgimento do "Campo de Pouso" que veio aparecer em 1927. A bela garota da boneca é filha de Dom João Izaías de Macêdo e Maria Peixoto de Macedo, uma das famílias mais antigas e ricas que já existiu em Parnamirim. Maria das Graças de Macedo é o nome dela. 

Palacete de Dom João e Maria Peixoto na rua principal de Parnamirim.

Em setembro de 2018, recebi Graça - hoje com 67 anos de idade, residente em Parnamirim -, e Sônia, sua irmã, residente em Guaratinguetá, São Paulo. Sônia faleceu dois anos depois desse nosso encontro. Foi graças aos seus depoimentos que pude construir esse recorte histórico. 

Shopping Parnamirim, construído exatamente onde fora o palacete de Dom João e Maria Peixoto.

O pai de Dom João, tendo aqui chegado em 1925, oriundo de São José de Mipibu, resolveu retornar para sua cidade de origem, tendo Dom João escolhido esse município para construir sua família.


Dom João Isaías de Macedo

A conversa, despretensiosa, se deu no Teatro Municipal de Parnamirim, de maneira que, ao longo de umas duas horas, colhi as informações que jorravam de ambas, as quais me pareceram irmãs muito unidas, crescidas juntas. 

Dom João e Maria Peixoto em 1935; ele, com 20 anos; ela, com 16 anos, logo após o casamento.


As recordações da infância e adolescência delas fluíam, abundantes, surpreendendo-me pela química entre elas.  Ora uma complementava a frase da outra, ora esquecia o nome de alguém ou determinado dado e a outra se lembrava, tanto era a verdade contida naqueles testemunhos. E o grande trunfo desse momento de História Oral é que ambas foram protagonistas daquelas narrativas. 

O aniversário de alguém. Nessa fotografia, se destacam Dom João, a esposa Maria Peixoto e o brigadeiro Faria, da Base Aérea.


E eu ali, jogando tudo no papel para depois destrinçar o texto que ora você está lendo. Obviamente que o registro não se trata de uma biografia, apenas retalhos de memórias.



A família residia numa bela e confortável casa no centro de Parnamirim. O quarto de Graça e Sônia era repleto de brinquedos, sonho de consumo das crianças dessa idade. Naquele tempo as bonecas de louça eram importadas, normalmente da Alemanha, portanto um brinquedo sofisticado e, infelizmente, inacessível à muitas crianças. Sua mãe encomendava roupas e brinquedos numa sofisticada loja da Ribeira,  “A Despensa Natalense”, situada na rua do Comércio, hoje Rua Chile.  

Amélia Duarte Machado, "Viúva Machado" (esposa de Manoel Machado, doadores das terras onde se configuraria a cidade de Parnamirim)

Por coincidência, essa empresa pertencia ao casal Manoel Machado e Amélia Machado, doadores do terreno onde se ergueu o campo de pouso de aviões, que se tornou a Base Aérea de Natal e, depois, as terras onde se espraiaria município de Parnamirim.  


Embora Graça e Sônia nasceram pouco depois do advento da chegada dos norte-americanos  para instalar a Base Aérea, inclusive Sônia nasceu em 1947, elas contam o que ouviam dos pais as mais diversas histórias vividas por eles em solo parnamirinense, os quais testemunharam os fatos que se desencadearam nas imediações. 

Graça, Sônia e irmãos cresceram ouvindo as mais curiosas histórias narradas pelos pais e parentes, inclusive sobre as novidades trazidas pelos norte-americanos, como o Jeans e outros produtos.

Maria Peixoto com a mãe, Lula Peixoto.

Elas disseram que Parnamirim era um local ainda acanhado, praticamente um bairro de Natal na década de 40 e tudo era muito diferente. A cidade engatinhava, tímida e bucólica, com ruas de areias alvas como praia.

Militares norte-americanos degustando doces enlatados, produto raro em Parnamirim no tempo de Dom João.

Nas palavras de Graça: “Mamãe mandava a empregada dar banho na gente, ficávamos bem bonitas e perfumadas dentro de casa mesmo, nosso pai também costumava sair conosco eventualmente para passear. 

Dom João (de chapéu) sua esposa Maria Peixoto; Sônia e o marido. Sobre o carro, o filho que também se chamava João.

Parnamirim era um tabuleiro. Não existia quase nada por aqui. Apreciar os aviões descendo era um divertimento para quem nunca tinha visto aquilo... ir ao aeroporto era um passeio...”.


Maria das Graças, a bela menina, se tornaria uma linda moça e seria eleita rainha de Pirangi, no Clube de Piranji. No evento estava o governador Sylvio Piza Pedrosa, amigo pessoal de Dom João, dentre outras autoridades que, naquela época, valorizavam muito esse tipo de evento. Hoje, Maria das Graças tem 67 anos e nunca deixou de residir em Parnamirim.

Governador Sylvio Piza Pedrosa, em destaque.

O casal Dom João Izaías de Macedo e Maria Peixoto de Macedo foi um dos primeiros moradores de Parnamirim. Em 1939, ele adquiriu uma grande área de tabuleiro no centro de Parnamirim. Ali construiu um belo palacete, comparado aos padrões de época. Dom João também possuía terras a se perder de vista, as quais se divisavam com o município de Nísia Floresta, São José de Mipibu e Macaíba.

Dom João com um dos filhos no colo, ladeado por vizinhos.

Era a casa mais bonita e luxuosa da localidade. Ficava exatamente na esquina, onde atualmente está erguido o “Shopping Parnamirim”, ao lado do Fórum. 

Graça, 13 anos, Brás, 10 anos nos fundos da casa.

Todo o quarteirão pertencia a ele. Havia uma parte separada da casa, por cerca, onde ele acomodava o gado que vinha das áreas rurais e seria abatido para vender em seu açougue e na Base Aérea. Dom João foi proprietário do primeiro açougue de Parnamirim. Nas imediações de seu palacete, Dom João também construiu um parque de vaquejada. 


Dom João com um dos filhos nos fundos de sua casa, em Parnamirim.

Até hoje há um imóvel nesse quarteirão, na esquina oposta ao shopping, pertencente a um dos seus filhos, cuja casa de morada fica nos fundos. 

Graça, 18 anos de idade. Numa Parnamirim sem nenhum atrativo, andar de cavalo pelas localidades próximas era um passatempo.

Até pouco tempo essa casa se destacava no local, pois tinha uma característica dos anos 40. Hoje, a parte da frente consiste de casas comerciais que ele aluga.

Retirantes potiguares e paraibanos, os construtores de Parnamirim. "Era emprego certo".


Dom João faz parte de uma família muito antiga de São José de Mipibu, a qual reside nesse município até hoje. 

Maria Peixoto, o filho Brás, Dom João e Graça.


A família Macedo também perpassa por Goianinha. Embora não se saiba com exatidão – até porque desconheço a genealogia dos mesmos –, suponho que tenham ascendência portuguesa. Eles sempre foram proprietários rurais. 


Inauguração do primeiro açougue de Parnamirim - Acervo: Base Aérea.


Em Parnamirim Dom João dedicou-se ao abatimento de carne de boi e ao ramo de açougue. Em 1942, quando os norte-americanos aterrissaram na região, durante a Segunda Guerra Mundial, ele tornou-se o principal fornecedor de carne à Base Aérea Norte-Americana. 

Retirantes potiguares e paraibanos chegando para construir Parnamirim.

Dom João e sua esposa eram muito caridosos e ajudaram muita gente que chegava a Parnamirim para trabalhar na Base Aérea, oriundos do sertão, do Seridó do Rio Grande do Norte e da Paraíba. 

Sônia Peixoto Macedo

Muitos retirantes tiveram nele o porto seguro, pois ele fornecia os miúdos dos animais para os pobres que chegavam de todos os lados à procura de emprego, num tempo em que a seca consumia tudo. 

Maria Peixoto Macedo


A ajuda de Dom João muitas vezes consistiu no único alimento que muitos pobres poderiam contar. Naquela época as partes como vísceras, fígado, rim, coração, passarinha, mão e pé do boi eram consumidas pelas pessoas realmente mais simples. Assim ele deu de comer a muitos.


Militares norte-americanos em Parnamirim.


Dom João era querido pelos militares, inclusive alguns oficiais, talqualmente Dom João, eram simpatizantes de vaquejada, esporte muito praticado na região. Um deles viajava todo o Nordeste e Norte do Brasil com D. João e levava os cavalos para participar de vaquejada. 

Dom João em sua casa no centro de Parnamirim


Os melhores cavalos de D. João embarcavam nas aeronaves no Campo de Parnamirim e partiam para onde estivesse acontecendo grandes vaquejadas. 



Dom João faleceu em Parnamirim aos 31 de outubro de 1988. Sua esposa faleceu em 20 de setembro de 1990. Hoje é um homem esquecido, mas alguns poucos octogenários, parnamirinenses, ainda se lembram deles. 

Dom João, João e Graça.


Entretanto, o esquecimento não apaga essa página real da história, pois esse casal foi um dos pioneiros de Parnamirim. No bairro Vale do Sol há uma rua com o nome de João Izaías de Macedo. A esposa, Maria Peixoto, só é lembrada em seu epitáfio (eis a sugestão para que algum vereador lembre desse nome pioneiro, quando abrir algum loteamento no município. 

Maria Peixoto Macedo


Ela, que, nos primórdios de Parnamirim, alimentou a tantos que ali chegavam, sem nada, somente com esperança de uma vida melhor. Excetuando isso, ninguém se incumbiu de dedicar-lhes uma crônica, um texto, nada. Infelizmente a história também comete injustiças. L.C.F.

Um dos centenas de  troféus que Dom João ganhou em vaquejadas.

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OBS. Segue, abaixo, um acervo de fotografias da família de Dom João e de outros acervos, cujos registros fizeram parte do período de vida dessa família. As imagens estão contextualizadas com o que foi ocorrendo em Parnamirim ao longo do tempo.



















































Graça, filha de Dom João




Base Aérea em construção, 1942.

Cabaré de 40 aos fins da década de 80.

Antigo prédio da Câmara Municipal de Parnamirim

Na época em que mudaram o nome de Parnamirim para "Eduardo Gomes", Dom João e Maria Peixoto foi um dos casais que se revoltou com a proposta, favoráveis ao nome original.












































RESULTADO DO CONCURSO INTERNACIONAL DE DESENHOS PROMOVIDO PELO LIONS INTERNACIONAL COM O TEMA "JUNTOS SOMOS UM"...

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