A Criação da Academia de Letras e Artes de Parnamirim: Um Pilar Erguido em Nome da Cultura

Professora Francisca Henrique fez um discurso marcante.

No dia 10 de novembro de 2025, Parnamirim/RN viveu um marco histórico: a fundação oficial da Academia de Letras e Artes de Parnamirim (ALEARP). Idealizada e conduzida pela professora e empresária Francisca Henrique, proprietária do Colégio PH3, do Mappen Bear e da Escola Yázigi de Inglês, a solenidade ocorreu no prédio do Yázigi, situado no próprio Colégio PH3. O evento reuniu autoridades municipais, estaduais, representantes do universo cultural potiguar e expressivos nomes da educação local, revelando a magnitude de uma iniciativa que inaugura uma nova fase para a cultura parnamirinense.

Daliana Cascudo - Diretora do Instituto Ludovicus

Desde o princípio, a proposta da professora Francisca Henrique ergue-se como um pilar – metáfora e compromisso. A criação da ALEARP representa um alicerce cultural sólido, construído com visão e persistência, destinado a fortalecer a memória intelectual do município. Ao longo dos anos, Francisca ofereceu flores à cidade por meio de gestos cívicos, ações educativas e apoio a projetos culturais. Flores são belas, mas efêmeras; hoje, porém, ela oferece ouro: a fundação de uma instituição duradoura, formada por escritores, artistas, pesquisadores e pensadores. Um presente que não se dispersa no tempo, mas que se consolida a cada geração.

Escritor Francisco Martins

Parnamirim sempre abrigou inúmeros talentos — poetas, artistas visuais, músicos, educadores e produtores culturais —, mas lhes faltava uma casa institucional, um espaço de encontro, reconhecimento e fomento. A ALEARP nasce justamente para suprir essa lacuna, assumindo a nobre missão de congregar, valorizar e projetar o que o município produz de mais precioso: sua expressão artística e literária.

Professora Terezinha Martins, Imortal da ALEARP, autora do Hino de Parnamirim

Para compreender a relevância do momento, recorda-se a criação da Academia Norte-Riograndense de Letras, em 14 de novembro de 1936, com a presença de grandes nomes como Luís da Câmara Cascudo. Entre aquela fundação e a de Parnamirim, decorrem 89 anos. Quase nove décadas se passaram até que a cidade ganhasse sua própria instituição literária e artística, deixando de ser apenas receptora de manifestações culturais e tornando-se protagonista institucional delas.

Professora Francisca Henrique e o Imortal Ismael Dumang, poeta, compositor e letrista.

O discurso inaugural de Francisca Henrique, marcado por emoção, destacou o papel transformador da arte, da literatura e da educação. De forma especial, prestou homenagem à sua mãe, descrita como mulher visionária, íntegra e incansável. Àquela que foi sua maior incentivadora e exemplo de vida, ela ofertou a honra de nomear a cadeira que ocupará na Academia — gesto simbólico, profundo e repleto de afeto.

Imortais da Alearp

A expectativa agora é que a ALEARP se torne um espaço vivo: palco de lançamentos de livros, exposições, debates, oficinas, recitais, rodas de leitura, encontros de formação e difusão cultural. Um farol intelectual que inspire jovens, reconheça talentos e fortaleça o protagonismo artístico de Parnamirim.

Francisca Alves da Silva Henrique, presidente da Alearp

A fundação da ALEARP é, portanto, um presente de grandeza incomparável. Não um presente que se recebe com as mãos vazias, mas com o compromisso coletivo de preservar, participar, somar e construir. Uma cidade que investe em cultura investe em identidade, em pertencimento, em futuro.

Vereador Thiago Fernandes falando aos imortais

Hoje, Parnamirim ergue este pilar. E este pilar tem nome: Academia de Letras e Artes de Parnamirim. Que seja firme. Que seja generoso. Que perdure. E que a cidade saiba corresponder ao seu valor.


COMPOSIÇÃO DA ACADEMIA DE LETRAS E ARTES DE PARNAMIRIM – ALEARP

Cadeira nº 1: Francisca Alves da Silva Henrique (Patrona: Regina Alves de Andrade)

Cadeira nº 2: Mona Lisa Gracy de Moura Machado (Patrona: Anna Maria Cascudo Barreto)

Cadeira nº 3: Flauzineide de Moura Machado (Patrona: Aldenita de Sá Leitão)

Cadeira nº 4: Heloísa Henrique Alves Silva da Costa (Patrona: Salizete de Freire Soares)

Cadeira nº 5: Kerlycia Morgana de Moura Machado (Patrono: Luís da Câmara Cascudo)

Cadeira nº 6: Gercina Dalva da Silva Santos (Patrona: Joana Alves de Lima)

Cadeira nº 7: Maria Gorete Macedo e Silva (Patrona: Maria Macedo Xavier Silva)

Cadeira nº 8: Gilvânia Machado (Patrona: Zila da Costa Mamed)

Cadeira nº 9: José de Castro (Patrona: Myrian Coeli)

Cadeira nº 10: Ana Catarina Silva Fernandes (Patrona: Palmyra Wanderley)

Cadeira nº 11: Ana Maria de Moura (Patrona: Nísia Floresta Brasileira Augusta)

Cadeira nº 12: João Batista de Almeida (Patrona: Ivanildo José da Silva)

Cadeira nº 13: Paulo Roberto de Souza (Patrono: Francisco Berilo Pinheiro Wanderley)

Cadeira nº 14: Leônia Maria Souza Freitas Sá de Oliveira (Patrona: Vitória dos Santos Costa)

Cadeira nº 15: (…)

Cadeira nº 16: Monaline Ferreira Lopes (Patrona: Pedro Ivo Ferreira Lopes)

Cadeira nº 17: Terezinha Martins da Silva (Patrona: Auta de Souza)

Cadeira nº 18: Irandi Macedo Dantas Pinto (Patrono: José Alves Pinto Júnior)

Cadeira nº 19: Francisco Martins Alves Neto (Patrono: Raimundo Nonato da Silva)

Cadeira nº 20: Ismael Alves de Araújo (Patrono: Almir Padilha)

Cadeira nº 21: Célia Maria Lins de Melo (Patrono: Alberto Barros da Rocha Júnior)

Cadeira nº 22: Walquíria Vidal Ribeiro (Patrona: Diulinda Garcia)

Cadeira nº 23: Paulo Gabriel Batista de Melo (Patrono: Augusto Severo de Albuquerque Maranhão)

Cadeira nº 24: (…)

Cadeira nº 25: (…)

Cadeira nº 26: (…)

Cadeira nº 27: (…)

Cadeira nº 28: (…)

Cadeira nº 29: (…)

Cadeira nº 30: (…)

Cadeira nº 31: (…)

Cadeira nº 32: (…)

Cadeira nº 33: (…)

Cadeira nº 34: (…)

Cadeira nº 35: (…)

Cadeira nº 36: (…)

Cadeira nº 37: (…)

Cadeira nº 38: (…)

Cadeira nº 39: (…)

Cadeira nº 40: (…)

Dezessete cadeiras permanecem inominadas, aguardando novos escritores, artistas e pesquisadores, cuja assunção se dá mediante regras e critérios dispostos no Estatuto da Alearp. Após o preenchimento das 40 cadeiras - que é o número-limite - as novas admissões ocorrerão somente com a morte de um imortal.

AUTORIDADES E PERSONALIDADES PRESENTES À SOLENIDADE

Vereadores:

Eurico da Japão

Thiago Fernandes

Carlos Augusto Maia

Professores:

Oziene Paiva

Nestor Lima

Raimunda Basílio

Miquias Basílio

Representantes de instituições culturais:

Flauzineide de Moura – Presidente da ALAMP

Geraldo Azevedo – Presidente da UBE

Daliana Cascudo – Coordenadora do Instituto Ludovicus

Marise Mamede (irmã de Zila Mamed)

Luís Carlos Freire - Semuc

Familiares de Patronos:

Marise Mamed

Daliana Cascudo

Armando Padilha

Cristina Silva


Ana Catarina Fernandes - Escritora, professora e artista plástica

Escritor José de Castro



Poeta Gilvânia Machado


OBS. Conforme receber as fotografias de cada imortal, postarei a seguir...

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